O Papa celebrou a missa e almoçou com 1.300 pessoas pobres no Dia mundial que lhes é dedicado

Nas esquinas das cidades
para ouvir o grito de miséria
e dor

 Nas esquinas das cidades para ouvir o grito de miséria e dor  POR-046
17 novembro 2022

Uma «forte admoestação para interromper a surdez interior que todos nós temos e que nos impede de ouvir o grito sufocado de dor dos mais débeis» foi lançada pelo Papa na manhã de domingo, 13 de novembro, durante a missa celebrada na basílica do Vaticano por ocasião do sexto Dia mundial dos pobres. Denunciando as situações de violência e injustiça que ferem hoje a humanidade, o Pontífice recordou que «os pobres são as vítimas mais penalizadas de cada crise». E exortou as pessoas a «ir às esquinas das cidades» para tocar com as suas próprias mãos «quanta solidão e angústia estão escondidas»: é lá — disse — que «se vê tanta miséria, tanta dor, tanta pobreza descartada». Para Francisco, não se pode ficar indiferente «perante tantas calamidades, diante desta terceira guerra mundial tão cruel, perante a fome de tantas crianças, de tantas pessoas». Convite que reiterou no Angelus recitado na praça de São Pedro no final da missa, com o apelo a não se resignar à guerra e a trabalhar pela paz.

Homilia