Ataques ferozes, depois a fuga para o mato. Mais ataques e ainda mais ataques. A situação em Cabo Delgado, a província mais pobre e mais setentrional de Moçambique, é a mesma desde 2017. Os milicianos jihadistas, ligados ao autodenominado Estado islâmico, continuam a atacar comunidades, aldeias, cidades. Matam, destroem, aterrorizam. Um massacre que é perpetrado no silêncio da comunidade e dos meios de comunicação internacionais. A vítima desta situação dramática é a população moçambicana, que muitas vezes é obrigada a colaborar com os jihadistas, quando não consegue fugir. É por isso que a Igreja católica está comprometida todos os dias na assistência aos deslocados internos, através da assistência à saúde, à educação e à espiritualidade, graças à Cáritas diocesana de Pemba e à presença dos missionários nas paróquias.
18 julho 2024