Intenção de oração para o mês de julho

Para oferecer compaixão
e esperança aos doentes

 Para oferecer compaixão e esperança aos doentes  POR-027
04 julho 2024

A unção dos enfermos não é a antecâmara do «coveiro», mas o «sinal visível» de que até no sofrimento há lugar para a «cura» do espírito e da esperança, recorda o Papa Francisco no vídeo — publicado a 2 de julho no site www.thepopevideo.org e através da aplicação Click To Pray — com a intenção confiada à sua Rede mundial de oração para o mês de julho.

«Este mês oremos pela pastoral dos enfermos», começa o Pontífice no breve vídeo, explicando os momentos marcantes da administração do sacramento em duas situações que diferem por ambiente social, idade e condição clínica do doente, mas que estão unidas pela alegria da graça recebida e pelo afeto dos entes queridos que se reúnem à volta de quem experimenta dor e fragilidade.

Filmadas em duas dioceses norte-americanas — Allentown, Pensilvânia; e Los Angeles, Califórnia — as imagens são cadenciadas pelas palavras do Papa, que imediatamente frisa o sentido autêntico da unção dos enfermos. Sim, quando «o sacerdote se aproxima de uma pessoa para administrar a unção dos enfermos, não a ajuda necessariamente a despedir-se da vida», dado que isto significaria «renunciar a qualquer esperança», «dar por certo que depois do sacerdote chegará o coveiro». Pelo contrário, a unção dos enfermos deve ser considerada «um “sacramento de cura”, de “atenção”, que conforta o espírito». E por isso, insiste o Papa, é «aconselhável» administrá-la «quando uma pessoa está muito doente» e «quando é idosa».

«Rezemos — é o convite de Francisco que encerra o vídeo — para que o sacramento da unção dos enfermos conceda às pessoas que o recebem e aos seus entes queridos a força do Senhor, tornando-se cada vez mais um sinal visível de compaixão e de esperança para todos».

Palavras retomadas e relançadas pelo jesuíta Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede mundial de oração, que reitera a necessidade de «redescobrir toda a profundidade e o verdadeiro sentido» da unção dos enfermos, «não apenas como preparação para a morte, mas como sacramento que oferece conforto» aos doentes e aos seus entes queridos, e «força a quem os assiste».

A pessoa que experimenta a doença «não está sozinha», frisa o religioso. «Com o sacerdote e as pessoas presentes — recorda — é toda a comunidade cristã que a sustém com orações, alimentando a sua fé e esperança». Todos nós, acrescenta, «conhecemos pessoas enfermas»: por isso, exorta, «rezemos por elas e, se pensarmos que enfrentam uma doença grave, ou talvez sejam pessoas idosas em condições cada vez mais precárias, não hesitemos em oferecer-lhes a experiência deste sacramento de consolação e esperança».

Realizado por um grupo de profissionais da arquidiocese de Los Angeles e traduzido em 23 línguas, com cobertura da imprensa em 114 países, o vídeo foi criado e produzido pela Rede mundial de oração, com a colaboração do Dicastério para a comunicação, e é distribuído pela agência La Machi.