«Temos necessidade de paz. O mundo está em guerra». É necessário «rezar pela paz neste tempo de guerra mundial». Foi o que pediu o Papa Francisco aos fiéis presentes na manhã de quarta-feira 22 de maio na praça de São Pedro para a audiência geral e àqueles que o acompanhavam através dos meios de comunicação social.
Com o pensamento constantemente voltado para a «martirizada Ucrânia que sofre tanto», sem esquecer a Palestina e Israel — «que se ponha fim aos conflitos», implorou — nem Myanmar e os outros, «numerosos países em guerra», o Pontífice disse que espera em soluções de paz a invocar através da oração.
Na catequese que concluiu o ciclo dedicado aos vícios e às virtudes, sobre o tema da humildade, o bispo de Roma explicou que «ela é a fonte da paz no mundo e na Igreja». Com efeito, acrescentou, «onde não há humildade há guerra, discórdia e divisão. Deus deu-nos o exemplo disto em Jesus e Maria, para que seja a nossa salvação e felicidade. E a humildade é precisamente a vereda, o caminho da salvação».
A humildade, recordou o Santo Padre, é «uma virtude que não faz parte do septenário das virtudes cardeais e teologais, mas está na base da vida cristã», uma vez que é «a grande antagonista do mais mortal dos vícios: a soberba». Afinal, se a soberba e o orgulho «inflam o coração humano, a humildade repõe tudo na dimensão certa: somos criaturas maravilhosas mas limitadas, com qualidades e defeitos».
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