E no encontro com as vítimas da violência deplorou o enriquecimento ilegal
Um dos momentos mais comoventes deste início da viagem do Papa Francisco a África foi sem dúvida o encontro com as vítimas da violência no leste da República Democrática do Congo, que teve lugar na tarde de quarta-feira 1 de fevereiro, no salão da nunciatura apostólica em Kinshasa. Logo a seguir, ainda na sede da representação pontifícia em Kinshasa, o Papa recebeu também os representantes de algumas obras de caridade e de assistência ativas no país. A 31 de janeiro, início da viagem do Papa em solo congolês, depois da chegada a Kinshasa, o Pontífice foi ao Palais de la Nation, onde falou às autoridades e representantes da sociedade civil, fazendo um sentido apelo a tirar as mãos da República Democrática do Congo, a tirar as mãos da África e denunciando o novo «colonialismo económico» que explora e saqueia o continente, desejando que «a África seja protagonista do seu destino» e «tenha mais peso e representação entre as Nações». Na manhã do dia seguinte Francisco celebrou a missa no aeroporto de N’dolo, diante de mais de um milhão de pessoas vindas de todo o país.