Convite de Francisco à associação Mensajeros de la Paz

Ajudar a pôr fim aos conflitos

 Ajudar a pôr fim aos conflitos  POR-052
29 dezembro 2022

«Ser mensageiros da paz», continuando «a fazer barulho, pois é disto que precisamos hoje»: eis no que consiste a tarefa que o Papa Francisco confiou aos trabalhadores e voluntários da associação “Mensajeros de la Paz”. Numa mensagem vídeo transmitida recentemente pelas contas sociais da mencionada associação, o Pontífice exortou-os a difundir uma mensagem positiva «não apenas com palavras», mas «com todo o seu ser, com o seu coração, com as suas mãos», a criar «ambientes de amor», a resolver problemas e a saber «falar coerentemente com as suas mãos e com o seu coração».

Francisco felicitou os membros da associação e convidou-os a continuar o seu compromisso para com os últimos e os mais necessitados. Em particular, pediu-lhes que digam “coisas verdadeiras”, mas também que façam “coisas verdadeiras, com o coração”, permanecendo fiéis à tarefa de serem “mensageiros da paz”. O Pontífice sublinhou que a paz «não é um problema, a paz é um estado de vida que já é terminal, no bom sentido do termo, o conflito termina e já existe a paz». Daí a exortação a ajudar a «pôr fim aos conflitos para que a paz possa seguir-se»: não só a nível internacional, «neste momento muito triste», mas também a nível da vida quotidiana, onde a paz é construída a paz «mais simples, a paz nas pequenas cidades, a paz nas pequenas famílias, que precisam da paz de cada pessoa».

A breve mensagem vídeo — gravada no passado dia 1 de dezembro durante a audiência que o Pontífice concedeu ao presidente e cofundador da associação, padre Ángel García Rodríguez — termina com a entrega dos trabalhadores e voluntários a Deus e à Virgem Maria, para que Ela «cuide muito» deles.

“Mensajeros de la Paz” é uma organização não governamental, já condecorada com o prémio «Príncipe das Astúrias» para a concórdia, entre outros prémios. Com sede em Madrid, está presente em 75 países, onde desenvolve as suas atividades em prol da promoção humana e social dos grupos mais desfavorecidos da sociedade.

Foi fundada em outubro de 1962, com o nome «Cruz de los Ángeles», por iniciativa de dois jovens sacerdotes: Ángel García Rodríguez e Ángel Silva. No início era formada por um grupo de pessoas motivadas por uma sensibilidade social especial em relação à área da marginalização de crianças e jovens. O foco central eram o cuidado e a preocupação com as crianças desabrigadas, sem habitação e sem família, às quais se oferecia a oportunidade de viver num ambiente adequado para promover o desenvolvimento pessoal e social através da integração e da prevenção contra as várias formas de marginalização.