Na audiência geral o Pontífice recordou o sofrimento de quantos vivem sem eletricidade nem aquecimento

Sobre as crianças ucranianas a tragédia
de uma guerra desumana

 Sobre as crianças ucranianas  a tragédia de uma guerra desumana  POR-051
22 dezembro 2022

E na catequese sobre o discernimento o convite a ser guiado pela Palavra
e pelo Espírito


Na audiência geral da quarta-feira que precede o Natal, pensando no Menino Jesus, o Papa levou ao seu coração as numerosas crianças que sofrem com a tragédia do conflito na Ucrânia. Enquanto nos preparamos para celebrar a «festa de Deus que se faz menino» — disse e, voltando a falar da dramática guerra na Europa oriental — não é possível esquecer que «a maioria» das crianças ucranianas «não consegue sorrir». Porque, advertiu o Pontífice, «quando uma criança perde a capacidade de sorrir, é grave». Estas crianças «carregam» consigo as consequências de uma guerra «desumana, dura», que deixa o «povo ucraniano, neste Natal, sem luz, sem aquecimento, sem as coisas principais para sobreviver». Por isso, o Papa exortou a rezar «ao Senhor para que traga a paz o mais depressa possível». E saudando os grupos da Polónia, o bispo de Roma recomendou também que se mantenha viva a «tradição, durante a véspera de Natal», de deixar «um lugar vazio à mesa para um convidado inesperado. Este ano será ocupado pela multidão de refugiados da Ucrânia», a quem os polacos «abriram as portas de casa com grande generosidade».

Precedentemente, continuando o ciclo de catequeses sobre o tema do discernimento, o Papa Bergoglio ofereceu um “resumo” das «ajudas que podem tornar esta prática do discernimento, indispensável para a vida espiritual», debruçando-se em particular sobre a importância de ouvir a Palavra de Deus e de rezar ao Espírito Santo.

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