A palavra-chave é “diálogo”

OPapa Francisco concluiu no domingo, 6 de novembro a 39ª viagem internacional, iniciada no dia 3, que o levou ao Bahrein, onde participou na cerimónia de encerramento do “Bahrain Forum for dialogue: East and West for human coexistence”. Uma viagem de encontro marcada por uma palavra-chave: «diálogo». Foi o próprio Papa Francisco — durante a habitual entrevista com jornalistas a bordo do avião que o trouxe de volta para Roma na tarde de domingo 6 — que relançou o significado da sua visita, traçando um primeiro balanço e salientando em particular o espírito de acolhimento e abertura experimentado durante os quatro dias passados no pequeno reino do Golfo. Impressionado em particular pelas palavras do Grão-Imã de Al-Azhar e pela ênfase colocada na necessidade de «dialogar e trabalhar em conjunto» também dentro do vasto mundo islâmico, o Pontífice reiterou a relevância do documento sobre a fraternidade humana — assinado em 2019 com Al-Tayyeb — abordando outras questões cruciais como a paz, a migração, a valorização do papel das mulheres, a atitude da Igreja face aos abusos, e a «lição» do pequeno rebanho de católicos que vivem no Bahrein. E foi precisamente a estes últimos que Francisco quis dedicar o último compromisso público da viagem, rezando — no dia seguinte ao seu jubiloso abraço às jovens gerações do país — juntamente com os bispos, clérigos, consagrados, seminaristas e agentes pastorais reunidos na Igreja do Sagrado Coração, em Manama.

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