O Papa prosseguiu as catequeses sobre o discernimento
e recordou as populações que sofrem na África e na Europa

Apoio à Nigéria atingida
por inundações

 Apoio à Nigéria atingida por inundações  POR-042
20 outubro 2022

Novo apelo à oração pela Ucrânia


Com o pensamento dirigido à Nigéria atingida por «chuvas torrenciais que nos últimos dias» «provocaram inundações, causando muitas mortes, numerosos desaparecidos e enormes danos», o Papa Francisco recordou «quantos perderam a vidas e todas as pessoas provadas por uma calamidade tão devastadora», esperando que ao povo da África Ocidental não faltem «a solidariedade e o apoio da comunidade internacional». O apelo ressoou na praça de São Pedro durante a audiência geral de quarta-feira 19 de outubro, na qual não faltou uma nova exortação urgente a não esquecer a martirizada Ucrânia: «Rezemos pelas coisas horríveis que ali acontecem, tortura, morte, destruição», disse o Pontífice que pouco antes, continuando o ciclo de catequeses sobre o discernimento, convidou os fiéis presentes e os que o seguiam através dos meios de comunicação a «habituar-se a reler a própria vida» pois isto «permite-nos reparar nos pequenos milagres que o bom Deus realiza para nós todos os dias».

De facto, o tema da reflexão desta semana foi outro dos elementos, dos “ingredientes” indispensáveis do discernimento, isto é, “a própria história de vida”. Porque, explicou, «a nossa vida é o “livro” mais precioso que nos foi dado», pois nele encontramos o que «procuramos inutilmente por outros caminhos». No entanto, observou o bispo de Roma, «infelizmente muitos não o leem ou fazem-no demasiado tarde, antes de morrer». Ao contrário, foi o seu conselho, «ler a própria história significa reconhecer a presença de elementos “tóxicos” e alargar o enredo da história, aprender a notar outras coisas, tornando-a mais rica, mais respeitadora da complexidade, conseguindo também captar as formas discretas como Deus age». Assim, o discernimento torna-se «a leitura narrativa dos bons e maus momentos, das consolações e das desolações» vividos no decurso da existência. «No discernimento é o coração que nos fala de Deus, e devemos aprender a compreender a sua linguagem», concluiu Francisco.

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