O encontro com Jesus vivo na comunidade que celebra

Na origem da Carta apostólica de Francisco está o desejo de que todo o povo de Deus, começando pelos celebrantes, redescubra a beleza e a maravilha diante da liturgia, permitindo que seja a própria liturgia a “formar” aqueles que nela participam, mergulhando-os no que o Papa define «o oceano de graça que inunda cada celebração». Algumas antecipações do documento papal, publicado na festa dos Santos Pedro e Paulo, podem ser encontradas na “apresentação” que o então cardeal arcebispo de Buenos Aires fez à plenária do Dicastério para o Culto Divino a 1 de março de 2005. Naquela ocasião, falando sobre a arte de celebrar, Jorge Mario Bergoglio sugeriu a importância de «recuperar o espanto perante o ...