São treze os santos patronos para a Jornada mundial da juventude de Lisboa 2023. Foram escolhidos pela Comissão organizadora local como testemunhas a oferecer aos jovens. Trata-se de santos, santas e até beatos, cuja causa de canonização ainda está em curso. Ao apresentá-los, o cardeal patriarca Manuel Clemente explicou como eles «demonstraram que a vida de Cristo enche e salva os jovens de todas as épocas». Alguns nasceram na capital portuguesa ou no país, outros em terras distantes. Padroeira por excelência da Jmj, salientou o purpurado, é a Virgem Maria, a jovem que aceitou ser Mãe do Filho de Deus.
Começa-se por São João Paulo ii, a quem se deve a iniciativa das Jornadas, através das quais milhões de jovens do mundo se reúnem em nome de Cristo. Não podiam faltar aqueles que se dedicaram ao serviço dos jovens; entre eles, São João Bosco, que o Papa Wojtyła declarou «pai e mestre da juventude». Uma das principais testemunhas é São Vicente, diácono e mártir do século vi, patrono da diocese. Também não podiam faltar os santos nascidos em Lisboa, entre os quais o universal António, também conhecido como o santo de Pádua; e o arcebispo de Braga, mas também natural da capital do país, São Bartolomeu dos mártires, dominicano que participou no Concílio de Trento.
No século seguinte, viveu o jesuíta português São João de Brito, martirizado em 1693 na Índia. Além disso, há alguns beatos de origem lisboeta: como a rainha Joana de Portugal, que com 19 anos quis viver em clausura com as dominicanas de Aveiro; e o jovem missionário João Fernandes, martirizado ao largo das ilhas Canárias; e Maria Clara do Menino Jesus, uma jovem aristocrata que fundou uma congregação religiosa e viveu no século xix. Foram ainda escolhidos os beatos Pier Giorgio Frassati e Marcello Callo, mártir num lager nazista, e dois beatos italianos que faleceram ainda adolescentes: Chiara Badano e Carlo Acutis.