De Malta o Papa Francisco relançou o grito pela paz e o acolhimento

 O espírito de Caim  POR-014
05 abril 2022

Da ilha de Malta, o Papa Francisco colocou a questão central que não pode ser evitada: ou somos «todos irmãos» — mas realmente todos, sem exclusões — ou corremos o risco de deixar que «o espírito de Caim» prevaleça. O drama, particularmente sentido em Malta, dos migrantes que fogem da violência e da pobreza, e as atrocidades da guerra na Ucrânia e outros conflitos «esquecidos», com a imensa tragédia dos refugiados, estiveram presentes em cada etapa da 36ª viagem apostólica do Pontificado. No sábado 2 e domingo 3 de abril, Francisco foi acolhido por um povo e por uma Igreja com um espírito de família. Em particular, na ilha de Gozo — onde chegou de catamarã — o Papa repetiu insistentemente que «a alegria da Igreja é a evangelização», no encontro de oração no santuário mariano de Ta' Pinu. O domingo começou em Rabat com a oração na gruta de São Paulo e prosseguiu em Floriana com a celebração da Eucaristia na praça dos Celeiros. Antes de regressar a Roma, Francisco encontrou e encorajou os migrantes acolhidos no Centro João XXIII.