«Educação, trabalho, diálogo entre as gerações: instrumentos para edificar uma paz duradoura». Este é o título da próxima mensagem para o Dia mundial da paz, que a 1 de janeiro de 2022 chegará à sua 55ª edição.
O tema foi divulgado pelo Dicastério para o serviço do desenvolvimento humano integral, que num comunicado realça como o Papa Francisco identifica três vastos contextos em plena transformação, para propor uma leitura inovadora capaz de responder às necessidades presentes e futuras, convidando todos «a ler os sinais dos tempos com os olhos da fé, para que a orientação desta mudança desperte novas e velhas questões com as quais é justo e necessário confrontar-se» (Discurso à Cúria Romana por ocasião da apresentação dos bons votos de Natal, 21 de dezembro de 2019).
E partindo destes três contextos, é preciso interrogar-se: como podem a instrução e a educação construir uma paz duradoura? No mundo, o trabalho responde mais ou menos às necessidades vitais do ser humano em termos de justiça e de liberdade? As gerações são realmente solidárias entre elas? Acreditam no futuro? Será que o governo das sociedades consegue delinear um horizonte de pacificação neste contexto?