No Angelus o Santo Padre manifestou a proximidade aos prisioneiros nos lagers líbicos

Nunca me esqueço de vós ouço os vossos gritos

26 outubro 2021

Os gritos de migrantes e refugiados na Líbia — milhares de homens, mulheres, crianças detidos em verdadeiros «lagers» e submetidos a uma «violência desumana» — ressoam no coração do Papa Francisco, que, no Angelus de domingo 24 de outubro, denunciou com tom severo e veemente a «situação muito grave» do país, apelando à comunidade internacional e invocando «soluções comuns, concretas e duradouras para a gestão dos fluxos migratórios».

Para o Pontífice é necessário, em particular, pôr fim ao retorno dos migrantes a países inseguros e dar prioridade ao socorro das vidas humanas no mar com dispositivos de salvamento e desembarque previsível, para lhes garantir condições de vida dignas, alternativas à detenção, rotas regulares de migração e acesso aos procedimentos de asilo».

E no Dia mundial das missões o Pontífice agradeceu aos «muitos sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis leigos que, na linha de frente, dedicam as suas energias... e a própria vida para testemunhar o Evangelho nas terras que não conhecem Jesus». Precedentemente, comentando como de costume o Evangelho dominical, o Papa explicou a figura do cego Bartimeu.

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