31 agosto 2021
Há cinco anos, numa entrevista concedida ao jornal católico francês «La Croix», o Papa Francisco exortava as pessoas a questionar-se sobre a forma como «um modelo demasiado ocidental de democracia foi exportado para países como o Iraque, onde já existia um governo forte. Ou, para a Líbia, onde existe uma estrutura tribal». «Não podemos ir em frente — acrescentou na entrevista — sem levar em consideração estas culturas». Estas questões são sempre atuais, especialmente nos dias em que o fracasso da tentativa americana e, mais em geral ocidental, no Afeganistão se tornou evidente. A democracia pode ser exportada para estes países com armas? Ou a guerra acaba sempre por ser uma aventura sem retorno? Olhando para a ...
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