A visita no Vaticano

Os detidos de Rebibbia levam
pão fresco a Francisco

 Os detidos  de Rebibbia levam pão fresco a Francisco  POR-025
23 junho 2021

Doze presos do terceiro centro de detenção de Rebibbia levaram um cesto de pão fresco ao Papa na Casa Santa Marta às 8h45 de 21 de junho e depois visitaram os Museus do Vaticano. Prepararam aqueles pães na noite anterior, com as próprias mãos, precisamente para dizer “obrigado” a Francisco «pelo presente de esperança que nos oferece a nós, reclusos».

E, num ambiente familiar, o Papa confidenciou-lhes precisamente a sua atenção às pessoas que vivem o drama do cárcere, recordando as suas visitas às prisões já na Argentina e assegurando-lhes orações inclusive pelos seus familiares.

«Hoje toda a comunidade prisional, com o Papa, viveu uma experiência muito importante»: não esconde a emoção o padre Moreno M. Versolato, religioso dos Servos de Maria, capelão na menor das quatro prisões romanas.

Em seguida, os presos foram visitar os Museus do Vaticano. A diretora dos “Museus do Papa”, Barbara Jatta, deu cordiais «boas-vindas» aos «embaixadores» de Rebibbia: «Estas galerias são a casa de todos, aqui cada um, com a sua sensibilidade, pode compreender “algo” que é valioso para a própria vida e que pode torná-la melhor. Hoje é com grande alegria que os Museus do Vaticano — disse a diretora — se apresentam e se oferecem aos presos e àqueles que os acompanham como uma inspiração para a beleza que comove a alma na sua profundidade».

Giampaolo Mattei