No Regina caeli o Pontífice lançou um urgente apelo à paz depois dos violentos conflitos em Jerusalém
e do massacre de meninas numa escola de Kabul o Pontífice

Fraternidade, não violência

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11 maio 2021

De Jerusalém a Kabul e à Colômbia: onde quer que a violência prevaleça sobre as aspirações de paz do povo, o Papa está espiritualmente presente com as suas orações incessantes a favor da fraternidade. No domingo 9 de maio, no final do Regina caeli na praça de São Pedro, o Pontífice fez três apelos.

O primeiro foi pela Cidade santa: «Acompanho com particular preocupação os acontecimentos» em curso, assegurou, e «rezo para que possa ser um lugar de encontro e não de conflito. Convido todos a procurar soluções compartilhadas», a fim de que a sua «identidade multi-religiosa e multicultural seja respeitada. A violência só gera violência. Chega de conflitos», admoestou o Pontífice.

O segundo apelo foi «pelas vítimas do atentado terrorista ocorrido» na véspera, na capital afegã: «Uma ação desumana que atingiu numerosas meninas que saíam da escola», comentou Francisco, exortando a rezar «por cada uma delas e pelas suas famílias. E que Deus conceda a paz ao Afeganistão», acrescentou. Concluindo, o Papa manifestou a sua «preocupação pelas tensões e confrontos violentos» que «provocam mortos e feridos» entre os colombianos. No final, Francisco recordou também o testemunho martirial de Rosario Livatino, juiz vítima da máfia, beatificado em Agrigento.

Regina caeli