Aos acólitos de Portugal

Sede “originais”
e não “fotocópias”

 Sede “originais”  e não “fotocópias”  POR-018
04 maio 2021

Não a uma vida cinzenta, medíocre, fotocopiada, sim a uma vida de grandes ideais a visar sem medo: é quase uma carta aberta e pessoal a cada acólito de Portugal que o Papa Francisco enviou a D. José Manuel Garcia Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda e presidente da Comissão episcopal portuguesa para a liturgia e espiritualidade, por ocasião da vigésima quinta peregrinação nacional dos acólitos realizada em Fátima a 1 de maio.

«Sede santos» foi o convite do Pontífice a cada um. Assim «o teu serviço como acólito tornar-se-á uma profissão de fé para a comunidade».

Para o fazer, foi a sugestão de Francisco, «põe todo o entusiasmo da tua idade no encontro com Jesus, oferece a Jesus as tuas mãos, os teus pensamentos e o teu tempo e Ele não deixará de te recompensar, dando-te verdadeira alegria».

Na mensagem, o Papa indica o exemplo concreto de alguns santos — antes de mais São José — como a beata Alexandrina Maria da Costa e São Francisco Marto, o pequeno pastor de Fátima.

Contudo, imitar os santos — advertiu o Pontífice — «não significa copiar a sua maneira de ser e de viver a santidade, porque isto também nos pode afastar do caminho único e específico que o Senhor preparou para nós».

Em vez disso, a proposta é «tornarmo-nos plenamente nós mesmos», deixando uma marca totalmente pessoal.

Por fim, Francisco recordou o testemunho do beato Carlo Acutis e, em particular, uma das suas frases: «Todos nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias».