A admoestação do Papa no Angelus

Deus pedir-nos-á contas pelos migrantes mortos nas viagens da esperança

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25 agosto 2020

Solidariedade do Papa às populações de Moçambique


«O Senhor pedir-nos-á contas por todos os migrantes mortos nas viagens da esperança». A nova admoestação do Papa Francisco contra a «cultura do descarte» que ceifa vítimas também entre quantos deixam as suas terras em busca de «uma vida melhor» ressoou no final do Angelus de 23 de agosto, recitado ao meio-dia com os fiéis reunidos na praça de São Pedro — no respeito  das medidas de segurança em vigor para impedir os contágios de coronavírus — e com quantos de diversas partes do mundo o seguiam através dos meios de comunicação. Anteriormente o Pontífice dedicou a reflexão ao trecho evangélico da liturgia dominical (Mateus 16, 13-20), no qual «Pedro professa a sua fé em Jesus como Messias e Filho de Deus».

No final da prece mariana o Papa convidou a rezar por todas as vítimas das perseguições por motivos religiosos. Em seguida, depois de ter recordado o massacre de 72 migrantes ocorrido há dez anos em San Fernando, no México, expressou a sua proximidade às comunidades da Itália central atingidas em 2016 pelo terramoto. Por fim, renovou a sua solidariedade às populações de Moçambique que vivem sob a ameaça do terrorismo internacional.