Um novo apelo a todos aqueles que têm responsabilidades na União Europeia — para que enfrentem «num espírito de concórdia e colaboração as consequências sociais e económicas causadas pela pandemia» no velho continente e no resto do mundo — foi feito por Francisco no final do Regina caeli, recitado no domingo, 10 de maio, na biblioteca particular do Palácio Apostólico do Vaticano, no final do qual benzeu mais uma vez a Praça de São Pedro vazia, por causa das medidas de distanciamento social para contrastar a propagação do contágio do coronavírus.
O Pontífice recordou o septuagésimo aniversário da Declaração histórica do então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, que inspirou o processo de integração dos povos da Europa.
Anteriormente introduziu a antífona mariana com uma reflexão sobre a passagem litúrgica do Evangelho de João que relata o «discurso de despedida» de Jesus na Última Ceia. E com um tweet postado no início da tarde de segunda-feira na conta @Pontifex, o bispo de Roma recordou «que a 14 de maio os crentes de todas as religiões estão convidados a unir-se espiritualmente num dia de oração, jejum e obras de caridade, a fim de implorar Deus para que ajude a humanidade a superar esta pandemia.I