
Elizabeth A. Johnson, «Aquela que é» Queriniana
O livro, traduzido nas principais línguas internacionais, é reeditado 25 anos depois da primeira edição italiana, com um novo Prefácio da autora e um Posfácio sobre o acolhimento, a nível mundial, desta obra pioneira que estabeleceu um novo padrão na relação entre teologia feminista e teologia clássica.
No livro, a teóloga analisa de forma sistemática e aprofundada o debate teológico contemporâneo, abordando questões como: É correto usar uma linguagem exclusivamente masculina para falar de Deus? Existem outras opções? Como obter uma nova visão do mistério do Amor?
Se há 25 anos estas questões puderam suscitar agitação e irritação, hoje não são menos provocadoras. A autora afirma que, para obter uma nova visão do mistério do Amor, é necessário «despir a burca da linguagem exclusivamente masculina».
Acentuar e concentrar a imagem de Deus num homem, macho e pai, é, a longo prazo, prejudicial para aqueles que estão excluídos desta imagem, porque subordinados, sobretudo numa certa cultura, a um homem e a um pai. E particularmente as mulheres.
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