Muitos jovens jesuítas
em formação

Entre os primeiros encontros de Francisco em Jacarta, não podia faltar a reunião a portas fechadas com os seus irmãos jesuítas, que é uma tradição de cada viagem apostólica. Por volta das 11h30 de 4 de setembro, o Papa recebeu 200 deles — dos 320 presentes em todo o arquipélago indonésio — na sala da nunciatura apostólica, onde no dia 3 tinha abraçado os pobres, os órfãos, os refugiados e os idosos.

Marcado por um diálogo espontâneo, com perguntas e respostas, confidências pessoais e algumas brincadeiras, foi “um encontro descontraído, profundo e intenso”, relatou o jesuíta Antonio Spadaro, subsecretário do Dicastério para a cultura e a educação e membro da comitiva papal, presente no encontro que durou cerca de uma hora. “Foi um momento familiar”, explicou o jornalista e teólogo aos meios de comunicação do Vaticano. «Francisco está sempre muito sereno, sente-se em família, por isso é capaz de dar o primeiro feedback da visita». Com os irmãos indonésios, em particular, expressou surpresa e alegria por ver tantos jovens: «Foi talvez o que mais me impressionou, o Santo Padre notou como são jovens os jesuítas em formação na Indonésia».

Foram muitos os temas abordados na conversa: «O Papa falou sobre a Companhia, a importância do discernimento e da oração. Os mais jovens perguntaram-lhe onde encontra tempo para rezar e ele contou algumas curiosidades», continuou Spadaro. Temas que se misturam com outros importantes nesta terra, «como o diálogo inter-religioso ou a inculturação, sobre a qual insistiu muito». (salvatore cernuzio)