No final da catequese, o Papa lançou um novo apelo a favor da paz na Ucrânia, Terra Santa e Myanmar, evidenciando de maneira particular que são as crianças as primeiras a sofrer com os guerras. Recordou também as vítimas do desabamento de terras na Papua-Nova Guiné, país que visitará em setembro próximo. A audiência geral terminou com o canto do Pater noster e a bênção.
Dirijo o meu pensamento à martirizada Ucrânia. Recentemente, recebi meninos e meninas que sofreram queimaduras, perderam as pernas na guerra: a guerra é sempre uma crueldade. Estes meninos e meninas devem começar a caminhar, a mover-se com braços artificiais... perderam o sorriso. É terrível, é muito triste quando uma criança perde o sorriso. Rezemos pelas crianças ucranianas. E não esqueçamos a Palestina, Israel, que sofrem tanto: que a guerra acabe. E não esqueçamos Myanmar, e muitos outros países que estão em guerra. As crianças sofrem, as crianças em guerra sofrem. Peçamos ao Senhor que esteja próximo de todos e nos conceda a graça da paz.
Desejo assegurar as minhas orações pelas vítimas do grande desabamento de terras que devastou algumas aldeias da Papua-Nova Guiné. Que o Senhor conforte os seus familiares, quantos perderam as suas casas e o povo papuano que, se Deus quiser, encontrarei no próximo mês de setembro.
Queridos peregrinos de língua portuguesa, uma saudação de boas-vindas a todos, em particular aos «Filhos da Misericórdia» e aos membros da Academia de História, com votos de que a peregrinação até estes lugares santificados pela pregação e o martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo vos ajude a aderir intimamente a Cristo e ao Evangelho. Que a Virgem Maria vos acompanhe e proteja!