· Cidade do Vaticano ·

Na audiência geral o Pontífice dirigiu o pensamento à Ucrânia, a Myanmar e aos muitos países em guerra

Palestina e Israel
dois Estados livres e em paz

 Palestina e Israel, dois Estados livres e em paz  POR-017
25 abril 2024

Amartirizada Ucrânia, a Palestina e Israel, Myanmar «que estão em guerra» e «tantos outros países»: é uma espécie de mapa da dor da qual o Papa Francisco atualiza continuamente as fronteiras, exortando a rezar pela paz onde quer que ressoe o estrondo mortal das armas.

Também na audiência geral de quarta-feira, 24 de abril, na praça de São Pedro, como sempre faz nos seus encontros semanais ou no encontro mariano de domingo, o Pontífice voltou incansavelmente a destacar que «a guerra é sempre uma derrota, e quem mais ganha são os fabricantes de armas». Por isso, o convite a invocar a paz para o país da Europa do Leste que «sofre tanto», recordando em particular «os jovens soldados ucranianos» que «vão morrer»; mas «também para o Médio Oriente», em particular «para Gaza», vítima de contínuos ataques, e «pela paz entre a Palestina e Israel», a fim de que — espera-se — «sejam dois Estados, livres e com boas relações».

A preocupação do Pontífice é constante também por Myanmar, o país asiático que visitou em novembro de 2017, e por qualquer outra terra onde se derrame sangue devido a conflitos. Saudando os grupos de fiéis, o bispo de Roma mencionou também duas celebrações: quinta-feira 25, festa de São Marcos, «o evangelista que descreveu com vivacidade e realidade o mistério da pessoa de Jesus»; e sábado 27, décimo aniversário da canonização de São João Paulo ii . «Olhando para a sua vida — explicou — podemos ver o que o homem consegue alcançar acolhendo e desenvolvendo em si os dons de Deus: a fé, a esperança e a caridade». E a catequese foi dedicada precisamente a estas últimas virtudes teologais.

Catequese