· Cidade do Vaticano ·

Na audiência geral Francisco pediu que sejam libertados os prisioneiros de guerra

A tortura é desumana
e fere a dignidade

 A tortura é desumana e fere a dignidade  POR-016
18 abril 2024

E convidou a cultivar a virtude da temperança para promover a paz


A tortura dos prisioneiros de guerra «não é humana». Pensando nas «numerosas torturas que ferem a dignidade da pessoa», o Papa Francisco denunciou o vil fenómeno como desumano na audiência geral de quarta-feira, 17 de abril, na praça de São Pedro e, com o pensamento voltado para «a Terra Santa, a Palestina, Israel» e a «martirizada Ucrânia», pediu «que o Senhor mova a vontade» de libertar «todos os prisioneiros de guerra».

A aspiração do Pontífice à paz concretizou-se também na sua saudação aos fiéis francófonos quando, resumindo o tema principal da catequese, exortou «a cultivar a virtude da temperança, para poder controlar as palavras e ações, a fim de evitar conflitos inúteis e promover a paz na sociedade». Com efeito, continuando o ciclo de reflexões sobre os vícios e as virtudes, o bispo de Roma deteve-se sobre a enkráteia, termo grego que significa literalmente «poder sobre si mesmo». Assim, a quarta e última das virtudes cardeais, a temperança, explicou, não é senão «a capacidade de autodomínio, a arte de não se deixar dominar pelas paixões rebeldes, de pôr ordem naquilo a que Manzoni chama a “confusão do coração humano”».

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