Cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza

E recordou a história trágica de um jovem soldado ucraniano que morreu com apenas 23 anos em Avdiïvka

«Evitem-se todas as tentativas irresponsáveis de alastrar o conflito na região» do Médio Oriente «e é preciso esforçar-se para que, o mais rapidamente possível, cessem esta e outras guerras que continuam a levar a morte e o sofrimento a tantas partes do mundo». O Papa Francisco voltou a manifestar a sua preocupação com os demasiados conflitos em curso e com o risco de uma nova escalada: em Israel e na Palestina, bem como na martirizada Ucrânia. Na audiência geral de quarta-feira, 3 de abril, na praça de São Pedro, o Pontífice comentou as «tristes notícias» que «infelizmente continuam a chegar» da Terra Santa e renovou o seu «veemente apelo a favor do cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza». Ao mesmo tempo, expressou o seu «profundo pesar pelos voluntários mortos enquanto trabalhavam» na cidade palestiniana, renovando o apelo a fim de que «a população civil, extenuada e sofredora, possa ter acesso à ajuda humanitária e que os reféns sejam imediatamente libertados». Sem esquecer as «muitas mortes» entre o povo ucraniano: o bispo de Roma recordou, a este propósito, a história trágica de um jovem soldado, morto em guerra com apenas 23 anos em Avdiïvka — cidade que depois de uma batalha sangrenta foi ocupada pelo exército russo a 17 de fevereiro — e os «outros mortos nesta loucura da guerra».

Precedentemente, Francisco continuou o ciclo de catequeses sobre os vícios e as virtudes, meditando sobre a justiça, «virtude social por excelência», que procura regular as relações entre os homens com equidade».

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