· Cidade do Vaticano ·

As populações civis pagam o preço da crueldade da guerra

 As populações civis pagam   o preço da crueldade da guerra  POR-009
29 fevereiro 2024

As minas antipessoais evocam «a dramática crueldade das guerras e o preço que as populações civis são obrigadas a pagar», disse o Papa no final da audiência geral, recordando que no dia 1 de março se celebra o 25º aniversário da entrada em vigor da Convenção que proíbe «estes dispositivos perversos». Francisco exortou ainda os fiéis a não esquecerem «os povos que sofrem por causa da guerra» — em particular na Ucrânia, na Palestina, em Israel — e convidou a rezar «pelas vítimas dos recentes atentados contra locais de culto no Burkina Faso» e pelo povo do Haiti, «onde continuam os crimes e os raptos por parte de bandos armados». A seguir, o apelo do Papa e a saudação aos fiéis de língua portuguesa.

No dia 1 de março comemora-se o 25º aniversário da entrada em vigor da Convenção sobre a proibição das minas antipessoal, que continuam a atingir civis inocentes, nomeadamente crianças, muitos anos após o fim das hostilidades. Expresso a minha proximidade para com as numerosas vítimas destes dispositivos perversos, que nos recordam a crueldade dramática das guerras e o preço que as populações civis são obrigadas a pagar. A este respeito, agradeço a todos aqueles que oferecem a sua contribuição para assistir as vítimas e sanear as áreas contaminadas. O seu trabalho é uma resposta concreta ao apelo universal a sermos construtores de paz, cuidando dos nossos irmãos e irmãs.

Saúdo o Instituto «Vidas Raras» e todos os peregrinos de língua portuguesa. Confio à Virgem Maria os vossos corações e os vossos passos. Encorajo-vos a apostar na beleza do serviço, que engrandece o coração e torna fecundos os vossos talentos. De bom grado vos abençoo a vós e aos vossos entes queridos!