· Cidade do Vaticano ·

Novo apelo do Pontífice no Angelus

Paz para as populações extenuadas pela guerra

A Palestinian youth reacts as he sits on the rubble of a destroyed home following an Israeli ...
22 fevereiro 2024

Até sexta-feira 23 os exercícios espirituais vividos de forma pessoal pelo Papa e pela Cúria


«Onde quer que haja combates, as populações estão extenuadas, cansadas da guerra que, como sempre, é inútil e inconclusiva, e só trará morte e destruição, nunca uma solução para os problemas». O novo apelo do Papa Francisco à paz parte do drama vivido diariamente pelas populações atingidas pelos «numerosos conflitos que mancham o mundo de sangue».

No Angelus do primeiro domingo da Quaresma, depois de comentar o Evangelho das tentações de Jesus no deserto (Mc 1, 12-15), o Pontífice invocou a paz em particular para o Sudão — onde um «conflito armado dura há dez meses, provocando uma situação humanitária muito grave» — e para Moçambique, com «violências contra populações indefesas, destruição de infraestruturas e insegurança» que «voltam a grassar na província de Cabo Delgado, onde nos últimos dias foi também incendiada a missão católica de Nossa Senhora de África em Mazeze». Mas não esquece certamente as outras regiões de crise no continente africano e os cenários de guerra que assolam a Palestina e a Ucrânia. Daí a advertência contra a «guerra», que «é uma derrota, sempre», e a exortação a rezar «sem se cansar» para pedir «ao Senhor o dom de mentes e corações concretamente dedicados à paz».

Depois de ter saudado os fiéis presentes na praça de São Pedro, incluindo os agricultores e criadores de gado italianos, recordou o início, na mesma tarde, da semana de exercícios espirituais, sua e dos colaboradores da Cúria, a viver de forma pessoal até sexta-feira 23. Até àquela data, foram suspensos todos os compromissos do Santo Padre, incluindo a audiência geral de quarta-feira 21.

Angelus