«Com a guerra,
«Aguerra é sempre uma derrota. Ninguém ganha, todos perdem. Só os fabricantes de armas ganham». Reiterou Francisco no final da audiência geral de quarta-feira, 6 de dezembro, convidando os fiéis presentes na Sala Paulo vi e quantos o seguiam através dos meios de comunicação social a não se esquecerem de «rezar por aqueles que sofrem o drama da guerra, em particular as populações da Ucrânia, de Israel e da Palestina».
Anteriormente, prosseguindo o ciclo de catequeses dedicado à paixão pela evangelização, o Pontífice recordou que «o Espírito é o protagonista» da missão. «Para “comunicar Deus” — explicou no texto da reflexão lido pelo padre Ciampanelli para evitar o cansaço excessivo na sequência da inflamação pulmonar — não basta a credibilidade alegre do testemunho, a universalidade do anúncio e a atualidade da mensagem. Sem o Espírito Santo, todo o zelo é vão e falsamente apostólico: seria apenas nosso e não daria fruto». Duas, em particular, são as caraterísticas da ação evangélica sugeridas ao cristão pelo Paráclito: a criatividade, isto é, «ser audaz no Espírito» e «fervoroso no seu fogo missionário», e a simplicidade, «porque o Espírito nos leva à fonte, ao “primeiro anúncio”».