Vindas dos cinco continentes, mais de sete mil crianças encheram a Sala Paulo vi na tarde de segunda-feira, 6 de novembro, para participar no evento “As crianças encontram o Papa. Aprendamos com os meninos e meninas”. Os pequenos protagonistas do evento — patrocinado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação e organizado em sinergia com a Comunidade de Santo Egídio, a cooperativa Auxilium, Trenitalia e Busitalia, do Grupo Ferroviário do Estado Italiano, as direções regionais das escolas, e com o apoio do mundo franciscano, da fundação PerugiAssisi e da Federação Italiana de Futebol ( figc ) — chegaram ao Vaticano nas primeiras horas da tarde, acompanhados por educadores, professores e catequistas. Apresentado pelos franciscanos conventuais Enzo Fortunato e Aldo Cagnoli, que organizaram o evento juntamente com Angelo Chiorazzo e Marco Impagliazzo, o encontro começou com uma saudação do Prefeito do Dicastério patrocinador, Cardeal José Tolentino de Mendonça. O Piccolo Coro do Antonianum de Bolonha e a Orquestra da Paz "Aldo Capitini", do Instituto de Estudos Umbertide Montone Pietralunga, animaram a espera do Papa com cantos e música. À sua chegada, o Papa foi saudado pelas notas das canções “Super-heróis” e “Beautiful World”, e foi saudado por cinco crianças, uma de cada continente. De seguida, proferiu um breve discurso e respondeu às perguntas das crianças. Antes de se despedir, o Pontífice distribuiu cinco mapas-múndi a dez crianças, duas de cada continente. Depois de uma longa pausa para cumprimentar os presentes, dirigiu-se à estação do Vaticano, de onde partiu um grupo de 600 crianças de diferentes nacionalidades, a bordo do comboio Rock, disponibilizado pelos Caminhos-de-Ferro italianos. A seguir, as palavras iniciais do Papa.
Queridos meninos e meninas, bom dia e bem-vindos a todos. Bem-vindos!
Muito obrigado a todos vós por terdes vindo, aos vossos acompanhantes e aos organizadores deste encontro: ao Cardeal José Tolentino e ao Dicastério para a Cultura e a Educação, ao Padre Enzo Fortunato — um bom napolitano — às vossas famílias e a todas as pessoas e associações que contribuíram — ao Aldo, que trabalhou tanto, e a todos os presentes. Obrigado a todos!
O tema do nosso encontro é “Aprendamos com os meninos e as meninas”. Mas o que é que podemos aprender convosco? Podemos aprender alguma coisa? O que pensais? Podemos aprender ou não podemos aprender convosco? [Não ouço... [gritos: “Sim!”]. Podemos! E há necessidade de aprender convosco. Fico sempre feliz quando vos encontro, porque me ensinais sempre algo de novo. Por exemplo, lembrais-me como a vida é bela na sua simplicidade, e também me ensinais como é belo estarmos juntos! São duas grandes dádivas de Deus: estar juntos e com simplicidade.
E nós queremos dizer ao mundo, por isso vamos dizê-lo juntos, agora, e vós repeti comigo: “A vida é um dom!”. Todos juntos: [repetir]. Não ouço bem... [repetir mais alto] É: a vida é um dom, um belo dom e nós somos irmãos, todos nós. Somos inimigos? [resposta: “Não!”]. Não ouço... Somos inimigos? [gritando mais alto: “Não!”]. Somos irmãos? [resposta: “Sim!”]. Muito bem! Respondestes bem.
E, realmente, viestes aqui de todas as partes do mundo, como muitos irmãos que se encontram numa grande casa. É a casa grande que Jesus nos deu: a Igreja é a casa da família, e o Senhor recebe-nos sempre com um abraço, com uma carícia.
Gostaria de vos acolher a todos assim, um por um, mas sois tantos, e por isso digo-vos a todos juntos, meninos e meninas, que sois maravilhosos, a vossa idade é maravilhosa, e digo-vos para irdes em frente. E vós estais precisamente na Igreja. Pensai nas crianças que sofrem neste momento — não o esqueçamos — com as catástrofes climáticas, com a fome, com a guerra e com a pobreza. Sabeis que há pessoas más que praticam o mal, que fazem a guerra, que destroem... Quereis fazer o mal? [resposta: “Não!”]. Quereis ajudar? [resposta: “Sim!”]. Gosto disto, gosto disto.
Queridas crianças, a vossa presença aqui é um sinal que vai diretamente ao coração de todos nós, adultos, e nós, os adultos, devemos estar atentos à vossa espontaneidade e escutar a vossa mensagem.
Preparastes algumas perguntas: para não nos aborrecermos com o discurso, vamos ouvir as perguntas e o que preparastes. E obrigado, obrigado, queridas crianças. E lembrai-vos: a vida é um dom maravilhoso. Vamos dizê-lo juntos? A vida é uma dádiva maravilhosa. Mais uma vez: a vida é uma dádiva maravilhosa. Deus ama-nos tanto, e é bom estarmos juntos, comunicar, partilhar e dar. Fazei sempre isto, Nossa Senhora ajudar-vos-á. Por favor: rezai sempre a Nossa Senhora! Rezais a Nossa Senhora? [resposta: “Sim!”]. Rezais a Nossa Senhora? [respondendo mais alto: “Sim!”]. É isso, sempre, não pareis. E rezai também por mim. Obrigado!
Seguem-se as perguntas das crianças e as respostas do Pontífice.
Olá, Papa Francisco, eu sou a Isidora, tenho nove anos, do Brasil. Achas que nós, crianças, podemos salvar a Terra?
Sim. Sim, porque sois simples e compreendeis que destruir a Terra significa destruir-nos. Temos de preservar a Terra: compreendes isto? Se destruíres a Terra, destróis-te a ti mesma. Digamo-lo todos juntos, devagar, sem gritar: “Destruir a Terra significa destruir-nos”. Vamos lá! [repetir] Mais uma vez: [repetir] E tu sabes que a Terra nos dá tudo para viver: dá-nos oxigénio, dá-nos água, dá-nos ervas, ajuda-nos tanto a viver. Se destruirmos a Terra, destruímos a nós mesmos. Todos juntos: quem destrói a Terra, destrói-nos. Todos juntos: destruir a Terra significa destruir-nos. Obrigado!
Caro Papa Francisco, chamo-me Rania e sou de origem palestiniana. Queria perguntar-te: mas se começar a terceira guerra mundial, a paz nunca mais voltará?
Fizeste uma pergunta que diz respeito também à tua terra, que está a sofrer tanto neste momento. Se a guerra eclodir: a guerra já eclodiu, meus queridos. Ouvi isto: a guerra eclodiu em todo o mundo. Não foi só na Palestina: eclodiu no Sul da África, eclodiu no Congo, eclodiu em Myanmar, eclodiu em todo o mundo. São guerras escondidas, em Moçambique... em todo o mundo. Vivemos uma guerra terrível e a guerra tira-nos a paz e tira-nos a vida. Devemos pensar um pouco, trabalhar pela paz. Digamos juntos, em voz baixa: “Vamos trabalhar pela paz”. Todos! [repetem]. E esta menina, que se chama Rania, a sua pátria está em guerra e ela está a sofrer muito. Vamos fazer uma coisa: em silêncio, vamos saudar a Rania e todo o povo da sua terra natal. E diz ao povo da Palestina que todas as crianças fizeram a saudação. A paz é bela. Todos: “A paz é bela” [repetir]. Obrigado, Rania!
Olá, Papa Francisco. Chamo-me Massimo e sou italiano. Queria perguntar-te: com o que sonhas, de noite?
Repete a pergunta, para que todos a ouçam.
Mas tu, o que é que sonhas de noite?
Fazes-me esta pergunta: o que sonho de noite? Mas eu não sei o que sonho, porque durmo! É assim! Às vezes, vêm-me alguns sonhos que são uma recordação de quando era jovem ou de quando era criança, e lembro-me dessas coisas nos meus sonhos. Mas, na maior parte das vezes, durmo. E sonhar é bom, é bom. Quando se sonha com algo, há algo de vida nisso. Digamos juntos: “Sonhar é bom”. Todos juntos! [repetir]. Todos juntos! Obrigado.
Olá, Papa, chamo-me Ivan e sou ucraniano. Mas podes explicar-me como se faz a paz?
Esta é uma pergunta muito difícil. Como se faz a paz? Vem, vem aqui. Como se faz a paz, não é fácil de dizer. Como é que se faz a guerra, é mais fácil, porque a guerra é feita com ódio, com vingança, ferindo o outro, e isso vem do instinto. Mas a paz, como é que se faz? Pensemos um pouco na sua pergunta, que é muito inteligente. A terra dele está em guerra e ele sabe como precisamos de paz. Faço a pergunta; pensemos e depois vejamos como responder. Como se faz a paz? Pensemos em silêncio. [um momento de silêncio]. Já pensastes como se faz a paz? [resposta: “Sim!”] Não há um método para aprender a fazer a paz, não. Há um gesto: a paz faz-se com a mão estendida, com a mão da amizade estendida, procurando envolver sempre os outros para caminhar juntos. A mão estendida. Pergunto-vos: quereis fazer a paz? [respondem: “Sim!”]. Vamos fazer um gesto, todos juntos: a mão estendida, todos juntos, tu também, todos juntos. A mão estendida, é assim que se faz a paz, cumprimentando os amigos, recebendo todos em casa. A paz faz-se com o coração e com a mão estendida. Digamo-lo em conjunto: “A paz faz-se com o coração e com a mão estendida”. Todos juntos! [repetem]. Muito bem, menino!
Caro Papa, chamo-me Kim Ngan, tenho 11 anos e sou do Vietname. Queria perceber o seguinte: se não te ouviram, a ti que sabes tanto, por que razão nos hão de ouvir a nós, e como podem fazê-lo?
Vem, vem, fica aqui. Kim Ngan é do Vietname e pergunta-me como é que as pessoas podem ouvir a vós, crianças. As pessoas estão muito preocupadas com tantas coisas, tantas coisas, e esquecem-se de ouvir as crianças. Mas deveis dizer as coisas como as vedes, dizer a verdade, dizer o que ouvis, pois a vossa voz é necessária. Digamo-lo todos juntos: “A voz das crianças é necessária”. Todos! A voz das crianças é necessária. E vós tendes de ajudar para que os adultos nos ouçam, para que os adultos vos ouçam, e depois deixai que os adultos vos ouçam porque vós sois mensageiros de paz. Vamos dizer juntos: “As crianças são mensageiras de paz”. Juntos! [Muito bem! Muito obrigado!].
Olá, Papa Francisco, chamo-me Antrànik e sou da Síria. Na tua opinião, porque é que matam crianças durante a guerra e ninguém as defende?
Porque é que matam crianças durante a guerra? Vi nos relatórios de guerra, nas notícias, quantas crianças morreram. São inocentes, e isso mostra a maldade da guerra. Porque se matassem apenas soldados, seria outra coisa; mas matam pessoas inocentes, matam crianças. Porque é que matam crianças, na guerra? Isso é crueldade. Agora vou fazer-vos uma proposta, para acompanhar Antrànik.
Porque é que matam crianças na guerra? Façamos todos um pequeno momento de silêncio e pensemos nas muitas crianças mortas na guerra. É muito mau, é uma injustiça. Pensemos nas crianças mortas. [momento de silêncio]. Por que matam as crianças, durante a guerra, e ninguém as defende? Isto mostra a crueldade da guerra: a guerra é sempre cruel, mas quem “paga a festa”? As crianças. Os inocentes são mortos. Rezemos juntos ao Senhor pelas crianças: “Pai nosso que estais no céu...”. Por que matam as crianças na guerra? Rezemos pelas crianças que sofrem e morrem na guerra. E obrigado, muito bem!
Querido Papa, chamo-me Celeste, sou do Peru e queria saber quem são os teus amigos.
Ela pergunta-me quem são os meus amigos. Os meus amigos são as pessoas que vivem comigo em casa, são amigos; depois tenho muitos amigos fora, nalgumas paróquias, até alguns cardeais são meus amigos... São amigos. Tenho a graça de ter amigos, e isso é uma graça de Deus, porque a pessoa que não tem amigos é uma pessoa triste. Compreendes? A pessoa que não tem amigos é uma pessoa triste. Vamos dizer juntos: “A pessoa que não tem amigos é triste”. Tenhamos amigos: tenhamos sempre amigos. E obrigado pela pergunta: és uma boa peruana.
Caro Papa, chamo-me Pauline, sou do Congo, que bem conheces. Queria perguntar-te qual é a coisa mais importante que experimentaste na tua vida?
Pergunta-me qual é a coisa mais importante da vida. Não sei como dizê-lo, porque na minha vida tive muitas coisas importantes... Além disso, digo-vos a verdade, este encontro convosco é importante na minha vida, porque o encontro convosco, com as vossas ilusões [desejos]... Mas é sempre bom pensar nos momentos mais felizes que tivemos na vida, e deixar de lado os maus, porque todos tivemos maus momentos. Não, os momentos felizes. Agora, um pouco de silêncio, e cada um de nós pense qual foi o momento mais feliz da sua vida. Vamos pensar em silêncio. Adeus. Continuemos.
Olá, chamo-me Sofia e sou das Filipinas. Mas quando te zangas, como te acalmas?
Sim, às vezes zango-me. Mas não mordo. Como nos acalmamos? Certa vez, uma pessoa que me ajudou muito na vida, quando eu era criança, disse-me: “Quando estiveres zangado, antes de responder, bebe um copo de água”. É um bom conselho: digamo-lo em conjunto? Quando estiveres zangado, antes de responder, bebe um copo de água. Outra vez: [repete]. Pois sabeis que quando estamos zangados não falamos, mordemos. E isso não é bom. Deixemos a raiva para os cães, mas procuremos ser mansos, sem nos deixarmos levar pela raiva. Repitamos mais uma vez: quando te zangares, bebe um copo de água.
Olá, Papa Francisco, eu sou a Luxelle. Porque faz tanto calor, se já estamos no outono?
A tua pergunta é muito importante. Perguntas: porque é que faz tanto calor nesta época, sendo já outono? A pergunta é esta. Sabeis porquê? Porque nós, as pessoas, não preservamos a criação, não preservamos a natureza e a natureza revolta-se. Temos de aprender a preservar a criação, a tutelar a natureza e a não sujar a natureza. Juntos: “Preservar a natureza”. Juntos! [repetir]. Mas, não ouço... [repetem mais alto]. Mais uma vez! Porque a natureza é o nosso futuro.
Olá, Papa Francisco, o meu nome é Susai e sou de Samoa e Tonga. Gostaria de te perguntar: preocupas-te com o meio ambiente?
Tu és de Samoa. Perguntas-me se estou preocupado com a natureza. Estou muito preocupado, porque destroem a natureza. Pensai que no Polo Norte o gelo derreteu e pode-se navegar. Pensai que no Polo Sul caiu uma massa de 200 km2 de gelo porque a Terra está a aquecer. Pensai que os mares aumentam e invadem a Terra; pensai que os peixes sofrem porque atiramos tantas coisas para o mar. É por isso que me preocupo com a natureza. Todos nós devemos preocupar-nos com a natureza e devemos ajudá-la. Por exemplo: se estivermos no rio ou na praia e bebermos uma Coca-Cola, atiramos a lata ao rio ou ao mar? Faz-se isso? [resposta: “Não!”]. Temos de salvaguardar a natureza, temos de preservar a criação, porque a natureza contém-nos, e não devemos poluir. Eu preocupo-me com a natureza e vós também deveis preocupar-vos com a natureza. Muito obrigado por vos preocupardes com a natureza. Muito obrigado!
Bom dia, Papa Francisco. O meu nome é Chris e sou do Haiti. Uma vez que os adultos, com o seu comportamento, nos deixam um mundo poluído, com quem devemos nós, crianças, aprender a respeitar o nosso planeta?
Bonjour! Devemos aprender a preservar o planeta, aprender com os professores, com os mestres, também com as pessoas que sabem pensar, com os pais, em família. Salvaguardar a criação, porque preservando a criação, preservamos também a nós, que fazemos parte da criação. Por favor, fazei tudo — como crianças — para tutelar a criação. Digamos juntos: “Preservar a criação!”. Juntos! [Mais uma vez! [repetir]. Mais uma vez! Obrigado.
Olá, Papa Francisco, o meu nome é Drew e sou da Austrália. Gostaria de saber como passas o tempo durante o dia.
O que é que eu faço durante o dia? Trabalho! E aqui há muito trabalho. Trabalho a ouvir as pessoas, a resolver as coisas, a pensar como ir em frente, a melhorar as situações. Trabalho: levanto-me cedo, rezo e trabalho. O trabalho é algo bom, porque — digo-vos — quem não trabalha, quem se acostuma a não trabalhar, é uma boa pessoa? Sim ou não? [resposta: “Não!”] Não. Trabalhar é saúde. Digamo-lo juntos! [repetem]. Devemos aprender a trabalhar sempre: o trabalho dá-nos dignidade. O mandamento de Deus é: “Ganha o pão com o teu trabalho”, ganha o teu sustento, trabalha. O trabalho dá-nos dignidade. Todos juntos: “O trabalho dá-nos dignidade”. Não ouço... [repetem mais alto]. Obrigado, muito bem!
Olá, Papa Francisco, chamo-me Salma e sou do Gana e posso fazer-te uma pergunta? Como podemos evitar que as pessoas desperdicem tantas coisas?
Fizeste uma pergunta inteligente: como podemos evitar que as pessoas desperdicem tantas coisas? Por favor, não desperdiceis, não desperdiceis a refeição, porque há pessoas que não comem; usai sempre a refeição, não a desperdiceis: a refeição é uma graça de Deus. Cada um de nós deve aprender a não desperdiçar a refeição. Digamo-lo todos juntos: “Não desperdiceis a refeição”. Todos juntos! [Repetem] E se sobrar uma parte da refeição ao meio-dia, comei-a à noite, mas não a descarteis: desperdiçar a refeição é um pecado grave. Obrigado. Muito bem!
Falamos de muitas coisas bonitas, mas a coisa mais bonita que toca o vosso coração é a paz, porque vós não quereis a guerra, quereis que haja paz no mundo.
Agora, todos juntos, façamos um sinal de paz dando as mãos uns aos outros, cumprimentando-nos. Sim, cumprimentemo-nos dando as mãos em sinal de paz.
[cantam, enquanto todos trocam um aperto de mão].
Agora, todos juntos, vamos rezar um pouco, vamos rezar em silêncio e vou conceder-vos a bênção. Em silêncio, recebamos a bênção. Rezemos a Nossa Senhora: “Ave Maria...”.
E agora, em silêncio, recebamos a bênção, e cada um pense na família, pense em todos aqueles a quem deseja que chegue esta bênção. Que Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, vos abençoe!