Peregrino de esperança em Lisboa cidade do encontro

«Peregrino de esperança em Portugal, rezo» para que «Lisboa, cidade do encontro, nos inspire a enfrentar juntos as grandes questões da Europa e do mundo»: na frase escrita no livro de honra do Palácio presidencial, Francisco resumiu o sentido da sua 42ª viagem internacional, que começou na manhã de 2 de agosto com a chegada à capital portuguesa por ocasião da Jornada mundial da juventude. Durante o primeiro discurso da visita, dirigido às autoridades, à sociedade civil e ao corpo diplomático, o Pontífice aprofundou quais são as mencionadas “grandes questões” que atingem o velho continente, onde «num momento tempestuoso» se sente «a falta de rotas corajosas de paz». Preocupado por ler que «em muitos lugares se investem continuamente os recursos em armas e não no futuro dos filhos», Francisco, confidenciou: «Sonho uma Europa, coração do Ocidente, que use o seu engenho para apagar focos de guerra e acender luzes de esperança; uma Europa que saiba reencontrar o seu ânimo jovem, sonhando a grandeza do conjunto e indo além das necessidades imediatas; uma Europa que inclua povos e pessoas com a sua própria cultura, sem correr atrás de teorias e colonizações ideológicas».

Um desejo confiado sobretudo às novas gerações: nesta jmj , disse, «jovens provenientes de todo o mundo que cultivam anseios de unidade, paz e fraternidade, jovens que sonham desafiam-nos a realizar os seus sonhos bons. Não andam pelas ruas a gritar a sua raiva, mas a partilhar a esperança do Evangelho».

À tarde, na nunciatura apostólica, o Pontífice encontrou-se com o presidente da Assembleia da República e com o primeiro-ministro, depois presidiu à recitação das vésperas com os bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, consagradas, religiosos, religiosas, seminaristas e agentes pastorais no Mosteiro dos Jerónimos.

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