«A “equipa” que entrará em campo no Sínodo de outubro» foi apresentada a 7 de julho, pelo cardeal Mario Grech, secretário-geral do organismo sinodal, na Sala de Imprensa da Santa Sé.
Os participantes dos países lusófonos são os seguintes:
D. Lúcio Andrice Muandula, Bispo de Xai-Xai (Moçambique) — Presidente delegado
Dra. Sheila Leocádia Pires, Communications Officer “Southern African Catholic Bishops’ Conference” — s.a.c.b.c. (Moçambique) — Comissão para a Informação
Das Conferências episcopais:
D. Joaquim Nhanganga Tyombe, Bispo de Uíje (Angola)
D. Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo emérito de Mariana (Brasil)
D. Joel Portella Amado, Bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro (Brasil)
D. Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André (Brasil)
Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, o.f.m ., Arcebispo de Manaus (Brasil)
D. Dirceu de Oliveira Medeiros, Bispo de Camaçari (Brasil)
Cardeal Filipe Neri António Sebastião do Rosário Ferrão, Arcebispo de Goa e Damão (Índia)
D. Virgílio do Nascimento Antunes, Bispo de Coimbra (Portugal)
D. José Ornelas Carvalho, s.c.i ., Bispo de Leiria-Fátima (Portugal)
D. Ildo Augusto dos Santos Lopes Fortes, Bispo do Mindelo (Cabo Verde)
Chefes de Dicastérios da Cúria Romana:
Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Brasil)
Cardeal José Tolentino de Mendonça, Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação (Portugal)
Membros do Conselho ordinário:
D. Gabriel Mbilingi, c.s.sp ., Arcebispo de Lubango (Angola)
Cardeal Sérgio da Rocha, Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia (Brasil)
Peritos e facilitadores:
Pe. Adelson Araújo dos Santos, s.i . (Brasil)
Pe. Agenor Brighenti (Brasil)
Pe. Miguel Martin, s.i . (Brasil)
Trata-se de uma assembleia, a décima sexta Geral Ordinária, na qual «os bispos eleitos são a maioria» e onde «procurámos incluir representantes do povo de Deus», por recomendação das Conferências Episcopais continentais. Estas, explicou o cardeal, seguiram critérios exatos; por isso, «devemos agradecer-lhes por terem fornecido os nomes em tempo útil». Agora, concluiu o purpurado, «devem lançar mãos à obra para preparar a assembleia».
O subsecretário do Sínodo, D. Luis Marín de San Martín, tomou a palavra, sublinhando que a lista de nomes apresentada era fruto de um processo «que começou de baixo para cima em 2021; este não é um facto isolado». O Sínodo, disse o prelado, é um «acontecimento espiritual: por isso, começará com um retiro de três dias para nos prepararmos e rezarmos todos juntos». Uma preparação pessoal para a escuta, o diálogo e o discernimento numa assembleia em que «a unidade e a pluralidade da Igreja» terão de emergir.
Concluiu comparando o trabalho da próxima assembleia com um texto musical. «Deve haver harmonia, como unidade na fé, polifonia, como variedade de sensibilidades e vozes, e, finalmente, sinfonia, para mostrarmos todos juntos a beleza do Evangelho».
A subsecretária, irmã Nathalie Becquart, interveio em seguida, sublinhando o caráter do Sínodo como um “processo contínuo”, qualificado sobretudo «pela escuta do povo de Deus, para chegar a todas as pessoas, especialmente aos jovens».
A lista dos membros, presidida pelo Papa Francisco, inclui não só os cardeais Grech e Hollerich, respetivamente secretário-geral e relator-geral do Sínodo, mas também nove presidentes delegados e dois secretários especiais: o jesuíta Giacomo Costa e o reitor do Almo Colégio Capranica e presidente da Associação teológica italiana, Riccardo Battocchio, também presentes na Sala de imprensa.
Entre os membros estavam os participantes designados pela sua função, como os chefes de dicastério, os eleitos pelas Conferências episcopais e ratificados pelo Papa — entre os quais Francisco decidiu que deveriam estar presentes cinco religiosos e cinco religiosas — e os eleitos diretamente pelo Pontífice. De uma lista final de 140 pessoas propostas pelos organismos continentais, o Bispo de Roma escolheu 70 não-bispos, metade dos quais homens e a outra metade mulheres.
Além dos membros, participam na assembleia sem direito de voto ativo e passivo — e, portanto, sem poder participar nas várias Comissões — alguns Convidados Especiais e doze Delegados Fraternos em representação de outras Igrejas e Comunidades eclesiais, cujos nomes serão anunciados em breve.
Por fim, na Assembleia participarão também Peritos e Facilitadores, que trabalharão em sinergia com os Secretários Especiais devido à sua experiência.