· Cidade do Vaticano ·

Anunciados o programa, o lema e o logótipo da viagem de 31 de agosto a 4 de setembro

Francisco na Mongólia para «esperar juntos»

 Francisco na Mongólia  para «esperar juntos»  POR-028
13 julho 2023

Esperar juntos: é o lema da viagem apostólica do Papa Francisco à Mongólia, de 31 de agosto a 4 de setembro, anunciou na manhã de 6 de julho, a Sala de Imprensa da Santa Sé, juntamente com o programa e o logótipo da primeira visita de um Pontífice ao país asiático.

Anunciada a 3 de junho — a 43ª visita internacional do pontificado — terá uma duração de cinco dias e realizar-se-á exclusivamente em Ulaan-Baatar, onde o Papa Bergoglio chegará na sexta-feira, 1 de setembro, depois de um longo voo que terá início na tarde anterior do aeroporto de Roma-Fiumicino. À chegada à capital da Mongólia, por volta das 10 horas locais, terá lugar o recebimento oficial no aeroporto internacional “Chinggis Khaan”. Na manhã seguinte, sábado, dia 2, haverá uma cerimónia de boas-vindas na Praça Sukhbaatar, seguida de uma visita de cortesia ao Presidente da Mongólia no Palácio de Estado. Na sala “Ikh Mongol” do mesmo edifício, terá lugar um encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático, durante o qual Francisco pronunciará o primeiro discurso oficial dos quatro previstos para a viagem. Seguem-se os encontros com o presidente do Grande Hural de Estado — o parlamento unicameral do país — e com o primeiro-ministro. À tarde, o encontro será com bispos, sacerdotes, missionários, consagrados, consagradas e agentes pastorais na Catedral dos Santos Pedro e Paulo. No domingo de manhã, um encontro ecuménico e inter-religioso no Teatro Hun precederá a celebração da missa para a pequena comunidade católica do país na “Steppe Arena”, com a única homilia da visita.

Por fim, na segunda-feira, dia 4, terá lugar um encontro com os agentes da caridade e a inauguração da Casa da Misericórdia, que precederá a cerimónia de despedida no aeroporto que tem o nome da figura mais famosa da história da Mongólia. Por volta do meio-dia, está prevista a partida para Roma, com a chegada ao aeroporto de Fiumicino por volta das 17h20.

A escolha do lema pretendeu sublinhar o duplo significado da viagem, que é uma visita pastoral e uma visita de Estado, optando por uma virtude puramente cristã (a esperança), mas que é também amplamente partilhada noutros ambientes, associando-a ao advérbio “juntos”, para frisar a importância da cooperação bilateral entre a Santa Sé e a Mongólia.

“Esperar juntos” representa assim um ideal comum e também um elemento que pode caraterizar esta visita: a presença do Santo Padre constitui para esta pequena porção do Povo de Deus um sinal de grande esperança e encorajamento e, por outro lado, a Igreja que está na Mongólia, com a sua pequenez e marginalidade, pode oferecer um sinal de esperança para a Igreja universal.

No logótipo, por cima da inscrição, encontra-se um mapa do país, delineado com as cores da bandeira nacional (vermelho e azul); no interior, uma ger (habitação tradicional), de onde sai uma fumaça amarela (a cor do Vaticano).

À direita, encontra-se uma cruz. Esta última e a ger estão situadas entre duas inscrições verticais, na língua tradicional mongol, que retomam o lema (“esperar juntos”).