«As paróquias devem ser comunidades próximas, sem burocracia, centradas nas pessoas e nas quais se encontra o dom dos sacramentos»: é o desejo expresso por Francisco — como intenção para o mês de fevereiro — no vídeo divulgado no dia 30 de janeiro pela Rede mundial de oração do Papa.
Enquanto passam na curta-metragem as imagens das igrejas paroquiais de todos os continentes — desde aquela com a estrutura arquitetónica típica da América do Sul até às da Ásia, Europa e África — o Pontífice pede maior abertura ao acolhimento por parte das comunidades. «Por vezes penso — realça — que deveríamos colocar uma placa nas paróquias, à porta, que diz: “Entrada livre”».
Depois, enquanto se veem cenas da vida quotidiana na paróquia — com celebração de missas, administração dos sacramentos, reuniões e procissões — o Papa encoraja: «Devem voltar a ser escolas de serviço e generosidade, com as portas sempre abertas aos excluídos. E aos incluídos. A todos». Eis a exortação a não fazer delas «um clube para poucos, que garanta uma certa pertença social». Francisco pede que sejamos audazes e que reconsideremos «o estilo das nossas comunidades paroquiais». E também que rezemos para que elas «pondo a comunhão — a comunhão de pessoas, a comunhão eclesial — no centro, possam ser cada vez mais comunidades de fé, fraternidade e acolhimento para com os mais necessitados».
Difundido através do site www.thepopevideo.org, o filme traduzido em 23 línguas e com uma cobertura de imprensa em 114 países foi criado e produzido pela Rede mundial de oração em colaboração com a agência La Machi e o Dicastério para a comunicação.