E na catequese indicou a figura de Jesus como modelo insuperável do anúncio
«Não se pode ficar indiferente» perante o drama da «martirizada Ucrânia, tão necessitada de proximidade, de conforto e acima de tudo de paz». O apelo do Papa Francisco feito após o ataque com mísseis que no sábado passado em Dnipro causou muitas vítimas civis, entre as quais algumas crianças». Na audiência geral da manhã de quarta-feira 18 de janeiro, o Pontífice voltou com o pensamento ao «trágico episódio», fazendo própria «a dor desoladora das famílias».
No dia em que teve início a Semana ecuménica, o bispo de Roma recordou também os muitos cristãos que «sofrem violência na pele», em particular o padre nigeriano Isaac Achi «assassinado no domingo passado na sua casa paroquial», e a iminente viagem à República Democrática do Congo, «um país — disse — que visitarei no final deste mês e que recomendo às vossas orações».
Anteriormente, continuando a catequese sobre o tema «A paixão pela evangelização: o zelo apostólico do crente», Francisco tinha aprofundado a figura de Jesus como modelo de anúncio, fazendo votos por que os pastores tenham um coração próximo de todos. Um coração capaz de sofrer e correr riscos, porque — explicou — «não devemos ser pastores de nós próprios, mas pastores de todos».