O vento da alegria e da “rara” humanidade para derrotar o vento da guerra

Ovento sopra forte em Malta. Não é coincidência que nos mapas antigos a rosa dos ventos fosse colocada exatamente na altura desta pequena ilha no coração do Mediterrâneo. Giampaolo Mattei relatou-o bem neste jornal na sexta-feira passada, apresentando a viagem do Papa e recordando-nos como os próprios nomes dos principais ventos têm a sua origem na posição da ilha: o Libeccio, que vem da Líbia, o Scirocco, da Síria, o Grecale, etc. Nestes dois dias de viagem, os ventos foram clementes, presentes, mas suaves, chegando a desmentir as previsões meteorológicas. No entanto, foram dias “cheios de vento”, de ventos diversos, aliás opostos. Há um vento de alegria e de boas-vindas, o vento que o Papa levou com a sua visita. De facto, ...