O cemitério, erigido pelo governo italiano, presta homenagem aos numerosos soldados que lutaram e morreram entre Sena e Roma durante a campanha italiana de novembro de 1943 a julho de 1944. Todos os anos, a França homenageia os seus militares neste lugar com uma comemoração em 11 de novembro. Neste cemitério estão enterrados os soldados do Corpo expedicionário francês do General Juin na Itália, que desembarcaram em Nápoles em novembro de 1943, subdividido em duas partes, uma cristã e outra muçulmana. Com efeito, do total de 1.709 sepulturas, 1.142 são muçulmanas: soldados alistados em Marrocos, na Argélia e na Tunísia. Os senegaleses também participaram na campanha em Roma e depois em Livorno e ilha de Elba. Em maio de 1944, do Corpo expedicionário francês faziam parte 112.000 homens, 60% dos quais eram magrebinos comandados por oficiais franceses; 12.000 veículos e 2.500 cavalos. Este Corpo participou inclusive na batalha de Monte Cassino e na superação da Linha Gustav em maio de 1944, o que permitiu que os Aliados retomassem o caminho rumo a Roma, interrompido em janeiro daquele mesmo ano.
Esta não é a primeira vez que o Papa Francisco visita um cemitério militar para rezar pelos defuntos. Em 2017, visitou o cemitério americano de Nettuno. Em setembro de 2014, foi ao cemitério militar de Redipuglia em Gorizia, na fronteira entre a Itália, a Áustria e a Eslovénia, «para rezar pelas vítimas de todas as guerras».