05 outubro 2021
Adestruição da floresta amazónica (que este ano teve um aumento de 54% em relação a 2020) traduz-se inexoravelmente numa agressão direta contra os povos indígenas, que são os seus habitantes ancestrais: 390 povos que mal chegam a dois milhões, e 116 grupos de “isolados” — os mais vulneráveis — que se escondem na floresta, recusando qualquer contacto. A agressão aumenta e sitia-os em todas as frentes.
Há muitos inimigos destes povos pacíficos, dotados de uma extraordinária sabedoria ancestral que, num diálogo que respeita os seus direitos e identidade, poderia também “curar” a doença na alma do homem ocidental a que chamamos crise ecológica e emergência climática. Antes de mais, são os ...
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