«No próximo domingo irei a Budapeste para a conclusão do Congresso Eucarístico Internacional. A minha peregrinação continuará, após a Missa, durante alguns dias na Eslováquia, e terminará na quarta-feira seguinte com a grande celebração popular de Nossa Senhora das Dores, Padroeira daquele país». Recordou o Papa no final do Angelus a 5 de setembro, recitado da janela do Palácio Apostólico ao meio-dia com os fiéis presentes na praça de São Pedro, uma semana antes do início da sua 34ª viagem fora da Itália. No mesmo dia em que foi inaugurado na capital húngara o tão esperado encontro eucarístico com uma grande celebração presidida pelo Cardeal Bagnasco, o Pontífice dirigiu o seu pensamento aos quatro dias intensos, marcados por «adoração e oração», que o esperam «no coração da Europa». Confiando a visita «à intercessão de tantos confessores heroicos da fé, que naqueles lugares testemunharam o Evangelho entre hostilidades e perseguições», Francisco espera que «eles ajudem a Europa a dar testemunho também hoje, com obras de misericórdia e acolhimento, da boa nova do Senhor que nos ama e nos salva». Em seguida, Francisco garantiu que «nestes momentos agitados que veem afegãos à procura de refúgio», reza «pelos mais vulneráveis», pedindo «que muitos países acolham e protejam aqueles que procuram uma nova vida», e «também pelos deslocados internos, para que possam ter a assistência e proteção necessárias». Francisco faz votos por que a juventude do Afeganistão «possa aceder à educação, um bem essencial para o desenvolvimento humano» com a esperança de que todos os cidadãos da nação asiática, «em casa, ou nos países de acolhimento, possam viver com dignidade, em paz e fraternidade com os seus vizinhos».
O Papa recordou ainda a beatificação que teve lugar no dia anterior na Argentina do Bispo Franciscano Mamerto Esquiú e desejou «a todos os irmãos e irmãs da religião judaica» por ocasião do seu Ano Novo «frutos de paz e de bem». Por fim, depois de saudar os vários grupos presentes, recordou a memória litúrgica de Santa Teresa de Calcutá, agradecendo às herdeiras espirituais: «as Missionárias da Caridade, empenhadas em todo o mundo num serviço muitas vezes heroico».
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