No final da audiência geral de quarta-feira 4 de agosto, o Papa apelou à comunidade internacional para que ajude o Líbano a «percorrer um caminho de “ressurreição” com gestos concretos». Saudando os fiéis presentes na sala Paulo vi e quantos o acompanhavam através dos meios de comunicação social, Francisco recordou a terrível explosão ocorrida há um ano no porto de Beirute e manifestou a esperança de que «a conferência internacional de doadores», promovida pela França e pelas Nações Unidas» seja fecunda.
«Um ano após a terrível explosão no porto de Beirute, capital do Líbano, que causou morte e destruição, o meu pensamento dirige-se àquele querido país, especialmente às vítimas, às suas famílias, aos muitos feridos e a quantos ficaram sem casa e sem trabalho, e muitos perderam o entusiasmo de viver.
No Dia de oração e reflexão pelo Líbano, a 1 de julho, com os líderes religiosos cristãos, acolhemos as aspirações e expetativas do povo libanês, cansado e desiludido, e invocamos a Deus luz de esperança para superar esta difícil crise. Hoje apelo também à comunidade internacional, pedindo que ajude o Líbano a percorrer um caminho de “ressurreição”, com gestos concretos, não só com palavras, mas com gestos concretos. Espero que a Conferência que decorre hoje, promovida pela França e pelas Nações Unidas, seja fecunda.
Caros libaneses, o meu desejo de ir visitar-vos é grande e nunca me canso de rezar por vós, para que o Líbano se torne novamente uma mensagem de fraternidade, uma mensagem de paz para todo o Médio Oriente».
(Audiência geral na página 3)