Pastores livres de si mesmos
E no Angelus convidou a rezar para que o Líbano se possa recuperar da grave crise que atravessa
«É dando a vida que o Pastor, livre de si mesmo, se torna instrumento de libertação para os irmãos», afirmou o Papa Francisco na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo durante a celebração da Eucaristia na Basílica de São Pedro, na manhã de 29 de junho. O Pontífice entrou em procissão enquanto o coro entoava o “Tu es Petrus”. Na Basílica repleta de fiéis, encontravam-se bispos e cardeais e a delegação do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, guiada pelo Metropolita de Calcedónia Emmanuel, que veio a Roma para o tradicional intercâmbio de delegações nas festas dos respetivos padroeiros. No início da celebração, quatro diáconos desceram ao altar da Confissão do Apóstolo Pedro e tomaram os Pálios que serão impostos aos arcebispos metropolitanos nomeados no último ano pelos núncios das várias sedes. O Papa abençoou estes sinais «escolhidos para simbolizar a realidade da cura pastoral», na esperança de que aqueles que os vão usar possam «reconhecer-se como pastores do rebanho».
E ao meio-dia, da janela do Palácio Apostólico, no final do Angelus de 29 de junho, o Pontífice convidou a rezar «para que o Líbano se possa recuperar da grave crise que atravessa e mostrar uma vez mais ao mundo o seu rosto de paz e esperança, recordando também o Dia de oração e reflexão que terá lugar no Vaticano a 1 de julho. Recordou ainda os 160 anos de L’Osservatore Romano e os 70 anos de ordenação sacerdotal de Bento xvi, que definiu “pai e irmão”, o “contemplativo” que reza pela Igreja no mosteiro onde vive no Vaticano. Antes da recitação mariana com os fiéis presentes na Praça de São Pedro, o Pontífice comentou o Evangelho proposto pela liturgia.