Democracia e paz
Pelas vítimas dos ataques terroristas no Níger, pela população da Austrália atingida pelas cheias, e por quantos sofrem de tuberculose: foi para estas realidades que se dirigiu o pensamento do Papa no final da audiência geral, antes de saudar os fiéis, de recitar o Pai-Nosso e de conceder a bênção.
Foi com tristeza que recebi a notícia sobre os recentes ataques terroristas no Níger, que provocaram a morte de 137 pessoas. Oremos pelas vítimas, pelas suas famílias e por toda a população, a fim de que a violência sofrida não faça perder a fé no caminho da democracia, da justiça e da paz.
Nestes dias, grandes inundações causaram graves prejuízos no Estado de New South Wales, na Austrália. Estou próximo das pessoas e famílias atingidas novamente por esta calamidade, especialmente de quantos viram as suas casas destruídas, e encorajo aqueles que trabalham para procurar os desaparecidos e para levar socorro.
Hoje é o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. Possa esta celebração favorecer um impulso renovado no tratamento desta doença e uma maior solidariedade para com quantos dela sofrem. Sobre eles e sobre as suas famílias invoco a consolação do Senhor.
Saúdo os ouvintes de língua portuguesa e convido, nas vésperas da solenidade da Anunciação, a dirigir-vos com confiança à Virgem Mãe. Mulher do “sim”, que acolheu com prontidão o convite do Anjo, responde de igual forma às nossas súplicas. Como e mais do que toda a boa mãe, Maria protege-nos nos perigos. Lá, está Ela a rezar por nós, a rezar por quem não reza. Porque é a nossa Mãe!