No Angelus o Papa manifestou a sua proximidade às vítimas
do atentado na Indonésia
«Todos os anos, esta liturgia cria em nós uma atitude de espanto: passamos da alegria de acolher Jesus, que entra em Jerusalém, à tristeza de o ver crucificado», frisou o Papa presidindo à missa no domingo de Ramos na basílica do Vaticano, na manhã de 28 de março.
A surpresa, explicou, «é uma atitude interior que nos acompanhará ao longo da Semana santa», e por isso é necessário pedir «a graça do assombro» e recomeçar a partir dele, pois Jesus «chega à glória pelo caminho da humilhação» e «triunfa acolhendo a dor e a morte». Na cruz, acrescentou o Pontífice, Deus «aproxima-se das nossas fragilidades... está ao nosso lado em cada ferida: nenhum mal, nenhum pecado tem a última palavra». Em síntese, «Ele vence, mas a palma da vitória passa pelo madeiro da cruz. Por isso, os ramos e a cruz estão juntos».