A disparidade de oportunidades escolares, agravada pela pandemia, impõe «a adesão a um pacto educativo global para e com as jovens gerações», destinado a contrastar a «dramática realidade» de uma verdadeira «catástrofe educativa». Mediante este apelo urgente, o Papa Francisco relançou o “Global Compact on Education” do qual ele mesmo foi promotor em setembro de 2019, anunciando um encontro que deveria ter tido lugar a 14 de maio de 2020, mas foi adiado devido à Covid-19. Fê-lo através de uma mensagem de vídeo, transmitida na tarde de 15 de outubro, durante um encontro em streaming, promovido pela Congregação para a educação católica na Universidade lateranense.
«As plataformas educativas informáticas — explicou o Papa — demonstraram que muitas crianças e adolescentes ficaram para trás no processo de desenvolvimento pedagógico». «Cerca de dez milhões — observou — delas poderiam ser obrigadas a abandonar a escola, por causa da crise económica gerada pelo coronavírus, aumentando uma disparidade já alarmante».
E no Dia da alimentação o Papa voltou a propor a instituição de um fundo mundial para o desenvolvimento dos países mais pobres intervindo com uma mensagem em vídeo na cerimónia realizada a 16 de outubro em Roma, na sede da Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura.