Para sair da crise é preciso vencer a tentação de ceder a atitudes autodestrutivas e empreender o caminho do multilateralismo que conduz a «uma renovada corresponsabilidade mundial». Afirmou o Papa Francisco na mensagem em vídeo que dirigiu a 25 de setembro à 75ª Assembleia geral das Nações Unidas que está a decorrer em Nova Iorque. Partindo da constatação de que esta situação de emergência «está a mudar o nosso estilo de vida» e «a pôr em questão os nossos sistemas económicos, de saúde e sociais», o Pontífice invocou uma decidida inversão de rota. Com efeito, a pandemia pode transformar-se «numa oportunidade real», sob condição de que a mudança seja feita no quadro de «um contexto ético mais forte, capaz de superar a tão difundida e inconscientemente consolidada “cultura do descarte”», na origem da qual está «a grande falta de respeito pela dignidade humana, a promoção ideológica com visões reducionistas da pessoa, a negação da universalidade dos seus direitos fundamentais e o desejo de poder e controlo absolutos». O olhar do Papa alargou-se aos dramas do mundo, passando em resenha as situações que desafiam a capacidade dos povos e das nações de construir um futuro digno do homem. Por fim, voltou a convidar a comunidade internacional a abandonar a lógica da “intimidação nuclear” e empreender o caminho do desarmamento.
29 setembro 2020
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