«O agradecimento do Santo Padre» foi expresso pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin — juntamente com seu agradecimento “pessoal" — a «todos os leigos, religiosas e sacerdotes que prestam serviço à Santa Sé» neste período dramaticamente marcado pela pandemia causada pelo coronavírus.
Através de uma carta enviada aos chefes dos Dicastérios da Cúria Romana, o cardeal dirige aos funcionários do Vaticano um encorajamento para enfrentar o «sacrifício que se pede», dizendo — ciente das «preocupações», das «dificuldades» e dos «esforços» diários — grato «pelo espírito de disponibilidade» com que dão continuidade ao «trabalho, seguindo cuidadosamente as medidas cautelares que foram dispostas para limitar o mais possível o contágio».
A carta começa por lembrar que «já se passaram várias semanas desde que os primeiros casos de infecção de Covid-19 foram confirmados na Itália». Desde então, continua o Cardeal Parolin, o vírus, «agressivo e difícil de conter», não poupou nem sequer «o Estado da Cidade do Vaticano e a Cúria Romana». Apesar disso — assinala — mesmo procurando «salvaguardar a saúde» dos funcionários, «os departamentos permaneceram abertos, a fim de garantir o exercício do Ministério Petrino».
E embora reafirmando a necessidade de se «isolar», o cardeal assinala que se pediu aos funcionários que continuassem, embora «de forma reduzida, alternada e flexível», a «ir para o escritório» ou, «sempre que possível, desempenhar as atividades em casa». No caso que a criticidade persista, o Secretário de Estado recomenda «com insistência para encorajar e implementar o máximo possível» o trabalho descentralizado, e concluiu garantindo a proximidade na oração também aos familiares dos funcionários.