«Eu disse: ”Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo. Contudo morrereis como todos os homens”». Com esta citação bíblica inicia o filme Dos homens e dos deuses (2010) do realizador francês Xavier Beauvois, a narração das escolhas e da morte de oito monges cistercienses que vivem num pequeno mosteiro em Tibhirine na Argélia.
Há uma perfeita harmonia entre a vida deles que decorre na oração, nos ritos comunitários, na dedicação às populações muçulmanas locais, estas últimas gostam do mosteiro e vêm os monges como «homens de Deus». No clima de amor, de respeito recíproco, de irmandade não proclamada, mas realmente vivida, irrompe o fanatismo terrorista. Os monges tornam-se homens de um “outro” Deus, que não devem ser amados nem respeitados mas sim combatidos. Portanto, podem só ser usados ou matados. O filme narra o que aconteceu realmente em Março de 1996 quando a Jihad islâmica sequestrou os monges que não tinham querido abandonar o mosteiro e os seus irmãos muçulmanos, e degolou-os. As suas cabeças destacadas do corpo foram encontradas em Maio do mesmo ano. (@ritannaarmeni)
Praça De São Pedro
8 de Dezembro de 2019
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