Dead man walking (1995) narra o encontro entre a irmã Helen Prejean (Susan Sarandon) e Matthew Poncelet (Sean Penn): poucos dias antes da execução, o homem – racista, violento, estuprador e homicida – escolhe a religiosa como guia espiritual. Tirado (com algumas variações) do homónimo romance autobiográfico da irmã Helen Prejean, o filme de Tim Robbins focaliza um encontro muito difícil. Sobretudo para a mulher, que por todos se vê atacada de várias frentes por ter escolhido estar próxima de um indivíduo tão negativo. Dead man walking é um filme contra a pena de morte, contra um sistema que salva os ricos e condena os pobres, contra o ódio que desgasta. Mas é, sobretudo, a história de um escutar-se recíproco. «Jesus era um homem perigoso» diz durante um dos encontros a irmã Helen a Poncelet, que responde «O que há de perigoso em amar o próprio irmão?». O perigo consiste na força irresistível do amor, capaz de mudar as coisas de modo radical, responde ela. E somente quinze minutos antes da injecção fatal a religiosa saberá que não amou em vão. ( @GiuliGaleotti)
Praça De São Pedro
14 de Dezembro de 2019

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