E no Angelus a oração pelas vítimas do desastre aéreo nos Alpes franceses
Aos «mártires de hoje», que «pelo seu comportamento fiel ao Evangelho são discriminados e pagam pessoalmente», dirigiu-se o pensamento de Francisco durante a celebração do domingo de Ramos. «Pensemos nos nossos irmãos e irmãs perseguidos por serem cristãos» disse na homilia da missa presidida na manhã de 29 de Março na praça de São Pedro, acrescentando: eles são «os mártires de hoje» que «não renegam Jesus e suportam com dignidade insultos e ultrajes».
Na atitude dessa «nuvem de testemunhas» o Pontífice indicou um exemplo para todos os que seguem Jesus no caminho da humildade. «Esta palavra – frisou – revela-nos o estilo de Deus e, consequentemente, o que deve ser o cristão». Um estilo, frisou, «que nunca deixará de nos surpreender e pôr em crise: nunca nos acostumamos a um Deus humilde!».
O «caminho da humildade» é também «o de Jesus», o qual percorre «até ao fim», assumindo «a forma de servo». Com efeito, observou o Papa, «humildade significa também serviço: quer dizer deixar espaço a Deus despojando-nos de nós mesmos, esvaziando-nos». E esta, garantiu, «é a maior humilhação».
A tentação para o cristão é percorrer o «caminho contrário ao de Cristo: a mundanidade» que abre as portas «da vaidade, do orgulho e do sucesso». É o caminho proposto pelo maligno a Jesus durante os quarenta dias passados no deserto. «E com ele – frisou Francisco – também nós podemos vencer esta tentação, não só nas grandes ocasiões, mas nas circunstâncias comuns da vida». Como fazem «muitos homens e mulheres que, no silêncio e no escondimento, todos os dias renunciam a si mesmos para servir o outro: um parente doente, um idoso sozinho, uma pessoa deficiente, um desabrigado».
«Durante esta semana santa – recomendou o Pontífice na conclusão – pomo-nos também nós decididamente no caminho da humildade» com a certeza de que «o amor nos guiará e nos dará força».
No final da celebração Francisco recitou a oração mariana do Angelus, saudou de modo particular os jovens reunidos na praça e nas dioceses por ocasião da trigésima jornada mundial da juventude – que no próximo ano fará etapa em Cracóvia para o grande encontro internacional – e dirigiu um pensamento às vítimas da tragédia aérea ocorrida na terça-feira passada nos Alpes franceses.
Praça De São Pedro
10 de Dezembro de 2019

Dois pilares
Duas expressões, uma latina outra grega, são os pilares do segundo, imponente, discurso do Santo ...

Como cristãos na sociedade e na política
Por ocasião do início da Campanha da Fraternidade de 2019, que este ano tem como ...

Fim às violências na Ucrânia
Preocupado com as notícias dramáticas que continuam a chegar da capital ucraniana Kiev – onde ...